
Uma boa noticia para nós mulheres é por causa desta moça,que se chama Mariana Diniz, 28 anos. De segunda a sexta-feira, ela veste o avental branco, mergulha no microscópio, faz e refaz experiências com camundongos, escreve artigos científicos e dá um duro danado no laboratório do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
A cientista que antes de completar 30 anos já conseguiu indícios consistentes de que vai assinar a criação de uma vacina para tratar o HPV– as hoje disponíveis são preventivas da infecção.
Os testes em animais conduzidos por Mariana mostraram que as doses estimulam o sistema imunológico, impedem o avanço do vírus (causador do câncer de colo de útero), e reduzem as lesões. Se os efeitos forem confirmados em pessoas, em um futuro próximo, o produto poderá coibir a alta mortalidade de mulheres pela doença, hoje a terceira causa de morte do sexo feminino entre 10 e 49 anos, como mostram os dados do Ministério da Saúde.
Conseguimos (o plural é em referência ao professor e dois colegas que ajudam no trabalho) ainda a parceria de um laboratório que vai financiar os testes clínicos em humanos e também a produção em larga escala das doses”, diz Mariana. “Esta segunda etapa dos testes deve começar já neste semestre. É muito bom saber que um projeto desenhado há tanto tempo pode sair do papel e virar realidade.
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