COMO IDENTIFICAR PINTAS QUE PODEM INDICAR CÂNCER DE PELE!
A Maioria das Pessoas não sabem, mas o mais frequente tipo de câncer entre brasileiros é o que surge na pele. Ele se manifesta principalmente por pintas e manchas que podem ser encontradas pelo corpo. Contudo, podem ser confundidas com as que são naturais à pele e acabar passando despercebidas. Diferenciá-las é possível: algumas características próprias podem indicar quando uma pinta é mais do que uma simples marca.A avaliação deve levar em conta alguns aspectos como assimetria, bordas irregulares, cores múltiplas, diâmetro maior que 6 mm e tempo de evolução. Pintas que coçam, doem e sangram regularmente, por exemplo, exigem maior atenção, assim como aquelas que surgem e crescem rapidamente.
Notando qualquer uma dessas alterações, é importantíssimo procurar um médico. Isso porque, quanto mais cedo o problema for descoberto, maiores são as chances de cura. Atualmente, com a tecnologia dando passos largos, é possível ter um diagnóstico muito mais preciso e certeiro que garanta o tratamento certo, graças às imagens em alta definição fornecidas por aparelhos de última geração.
Segundo a dermatologista Tatiana Steiner, essas máquinas computadorizadas têm capacidade de ampliar a visualização de lesões cutâneas de 20 a 70 vezes, possibilitando análise, diagnóstico e laudos detalhados sobre cada problema. “A análise de pintas é determinante no diagnóstico de lesões atípicas e do câncer de pele. Com o equipamento, o médico consegue obter detalhes e informações que, unidos ao seu conhecimento técnico, contribuem para uma avaliação ainda mais precisa e precoce”, explica a médica, diretora técnica da DSkin Laser e Novas Tecnologias.
Tipos de exames
Esses equipamentos ultramodernos realizam dois tipos de exames: a Dermatoscopia Digital e o Mapeamento Corporal Total. O primeiro facilita ao médico observar detalhadamente as características das pintas que podem indicar a doença e é imprescindível para quem tem histórico familiar e pessoal de câncer de pele. Identificando o problema, o médico indica uma biópsia de pele.
Já o Mapeamento uso as imagens em alta definição para apresentar um levantamento completo de pintas e manchas no corpo do paciente, podendo armazenar as informações a atualizá-las periodicamente. “O mapeamento é a documentação fotográfica em alta resolução de toda superfície corporal. Repetindo o exame, conseguimos identificar com bastante segurança a evolução de uma mancha específica, o surgimento de outras pintas ou qualquer outra lesão preocupante”, relata a Dra. Tatiana.
De acordo com a especialista, esses exames podem evitar intervenções desnecessárias. “Tendo certeza de que uma pinta é benigna, por exemplo, não há necessidade de retirá-la”. A frequência com que uma pessoa deve fazer o acompanhamento de pintas e manchas da pele vai depender sempre da avaliação de um médico.
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