Eles afirmam que o cenário está bastante positivo para aplicações em renda fixa e muito incerto para o mercado de ações.
Mas é recomendado que o investidor evite o crédito privado (como CDB e LCIs, por exemplo) e dê preferência para os títulos do Tesouro Direto.
Uma taxa de juros alta torna a renda fixa muito atraente, especialmente os títulos do Tesouro que pagam uma remuneração atrelada à taxa Selic.
Ja sobre a bolsa, é aconselhado a compra de ações apenas quando o Ibovespa ultrapassar os 50 mil pontos .Enquanto isso, é melhor aguardar.
Veja, a seguir, mais dicas dos especialistas:
Poupança deve ser evitada e somente usada para deixar aquele dinheiro para usar em emergências.
Com alta dos juros, perde competitividade diante dos fundos de renda fixa, até mesmo daqueles que têm altas taxas de administração, acima de 1%
Paga rendimento fixo de 0,5% ao mês mais TR. Por isso, não tira proveito da alta dos juros
Aplicação só é melhor do que manter o dinheiro na conta-corrente; perde para todos os demais investimentos em renda fixa
Até setembro, a poupança perdeu R$ 53,8 bilhões em recursos
Tesouro Direto é aplicação do momento
Tesouro Selic, que acompanha a alta dos juros, é aplicação mais recomendada
Não sofre com a marcação a mercado, que altera o preço do papel diariamente para baixo ou para cima
Como sempre tem uma rentabilidade positiva, é indicado para o dinheiro de mais curto prazo
Tesouro IPCA+, indexados à inflação, é opção para se proteger do custo de vida e garantir juro prefixado
Tesouro Prefixado, cuja rentabilidade já é conhecida do investidor no momento da compra, é opção para diversificar
No Tesouro IPCA e Prefixado, preste atenção ao prazo de vencimento. Quem tirar o dinheiro antes pode perder rendimento
Sugerimos colocar 40% em Selic e o restante dividir entre Prefixado e IPCA +
LCAs e LCIs são isentas de IR
A maior vantagem é a isenção de IR
Desvantagem: manutenção do dinheiro aplicado por um período (em geral, três meses ou mais)
Está difícil encontrar papéis para aplicar, por causa da retração do mercado imobiliário e possibilidade de tributação
é recomendado papéis que paguem pelo menos 95% do CDI
já por outro lado tem quem desaconselha o investimento, pois o mercado imobiliário está "derretendo".
CDBs: bancos menores pagam mais
Melhor optar pelos pós-fixados, para acompanhar a alta dos juros
Ideal é que a aplicação pague acima de 105% do CDI; há bancos que pagam até 120% do CDI
Bancos maiores costumam pagar entre 85% e 90% do CDI; nesse caso, rendimento é inferior ao do Tesouro Direto
Para obter mais rentabilidade, procure bancos menores. Para aceitar esse risco, é aconselhável limitar o valor do investimento a R$ 250 mil, atual garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
Bolsa: investimento de longo prazo
Para quem não conhece o mercado, não é hora de entrar
Para quem quer investir no longo prazo, para além de 2017, especialistas dizem que há empresas baratas e com bons fundamentos
Sugestão de investimento: bancos, grandes exportadoras, siderúrgicas, seguradoras
Dólar: só compre se tiver despesas na moeda
Quem tem gastos já programados em dólar, como estudos ou viagens, pode ir comprando a moeda aos poucos, para fazer um preço médio
Se a viagem estiver próxima, terá de comprar de uma vez para não correr riscos
Para quem quer investir, há opções como fundos cambiais e fundos nacionais que aplicam na moeda estrangeira
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